ela é orgulhosa.
mesmo com o coração na boca, quase explodindo, ela finge que nada sente. e engole as palavras bonitas porque não quer proferí-las, quer fingir que ninguém as merece.
mas a verdade é que ela é medrosa. desejou que o tempo parasse, mas aquele filme estava errado: ela não conseguiu pilotar os segundos do relógio com tanta destreza assim. o mundo sumia e reaparecia em suas mãos. como controlar? ela é volúvel, tem a insconstância nas pontas dos dedos que a impede de abraçar o planeta. como se fosse graxa.
não esconda o que te torna você.