27.9.08

é sensibilidade

ela salvou a borboleta agonizando no meio do asfalto entre carros passando, sem se importar se iriam achá-la tola. a bondade estava na pole position, o que importa é o que existe por dentro. ele se desdobrava em mil, só para me ver sorrir. naquele tempo onde um sorriso, que se sorri com o coração e não com os lábios, era tão raro em mim.
eu os quero de volta.
quero a sensibilidade que respiram. a tolerância, a bondade.

dar valor ao que passa tão sutilmente, sem se perceber. os olhos é que não percebem, têm ainda fotossensibilidade ao esclarecimento. mas o coração assimila por osmose.

foi culpa minha. eu que fingi não ver a beleza, achava que a minha dor era maior do que vocês. eu os abandonei.